Esqueço das feiras
Da praça das freiras,
Da cor das paredes
Da casa das redes.
Esqueço o caminho,
O gosto do vinho
E a voz da menina,
Do bar da esquina.
Esqueço a fome
E até o meu nome;
Mas nunca esqueço
Teu rosto travesso,
Que me faz insone.