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segunda-feira, 30 de março de 2009

Das Perdas Que Sofri



Perdi boa parte da vida tentando ganhar a vida;
Perdi um bocado de amigos tentando fazer amizades;
Perdi dinheiro tentando ganhar dinheiro;
Perdi o amor de alguém buscando alguém que me amasse;
Perdi tempo tentando correr atrás do tempo perdido;
Perdi a razão de viver tentando encontrar uma razão para estar vivo.

sexta-feira, 27 de março de 2009

Paciente Terminal



Desisti de me curar dessa doença
De querer bem demais.
Talvez pra ela nem exista cura;
E ainda que pareça ser loucura,
Um certo bem estar ela me traz.

quinta-feira, 26 de março de 2009

A Caixola da Pandora



Na caixola da Pandora
demônios e defeitos,
Há um mar de preconceitos,
terror e pesadêlos.

Na caixola da Pandora
Não há cores nem há dia,
Não existe alegria,
Só um breu de agonia.

Na caixola da Pandora
fumaça e não há fogo;
Sua vida é um jogo
Onde o esperto vira bobo.

Na caixola da Pandora
Há constantes desafios,
E ela vive por um fio,
Já perdeu da vida o brio.

quarta-feira, 25 de março de 2009

Vivendo e Aprendendo



Aprendi a sorrir com você;
Aprendi a amar com você;
Aprendi a sofrer com você;
Aprendi a chorar com você;
Aprendi a viver com você,
Não consigo viver sem você.

terça-feira, 24 de março de 2009

Sem Você



Deitado em minha cama
Eu penso em você;
Viajo nas lembranças,
Não posso esquecer.
Você que sempre esteve aqui comigo,
Você iluminou o meu caminho...
Mas hoje vivo tão sozinho,
Pois hoje sigo sem você.

domingo, 22 de março de 2009

Sempre Estarei Lá



Quando precisar de um amigo,
Estarei lá;
Quando precisar de um ombro para chorar,
Também estarei lá;
Quando precisar de companhia,
Lá estarei;
Quando quiser ficar sozinha,
Eu entenderei.
Quando não suportar a vida,
Estarei lá;
Quando a alegria enfim chegar,
Também estarei lá;
Quando sentir-se bem pequenina,
Lá estarei;
Quando der a volta por cima,
Te acompanharei.


Nota do autor: Amigos, amigos, amizades também inspiram poemas... E no caso foi para uma amiga que escrevi, a "Queijo com Goiabada" de hoje e hoje, que hoje é sempre.

sexta-feira, 20 de março de 2009

Do Tempo



O pêndulo balança
Como o corpo de um enforcado;
E o tempo assim avança
Sem jamais ser estorvado.
Não se mata o velho tempo,
Mas perder um só momento
Pode ser muito arriscado.

O Adestrador de Cães



O adestrador de cães amador
Não quer saber o preço do meu terno,
Não me inveja por eu ter um carro novo,
Não deseja ter sapatos caros;
Só quer um lugar na praça,
Para exibir o seu trabalho.

quinta-feira, 19 de março de 2009

Só há você



Só há você,
Aqui, agora e sempre
Pra eu querer.
Só há você...
De beijos e abraços,
Pra eu encher.
É só você,
Que contos e canções
Me faz lembrar.
Pois só você...
Não pede e mesmo assim
Me faz querer ficar.


Nota do autor: Já estou até cantando estes versos por aqui... me vieram com uma melodia... É de amolengar o coração...
Vivam e amem o quanto puderem, pois a vida passa.

terça-feira, 17 de março de 2009

Você me inspira



A minha poesia vem dos fios dos seus cabelos...
A minha melodia vem do som do seu sorriso...
A minha inspiração veio do seu rosto tão lindo...
A imaginaçao vai verso a verso construindo.
Poemas e canções são como fogos de artífício,
Que surgem ribombando a expressar os meus anseios.

Café da manhã



A cesta de frutas está sobre a mesa...
Belas maçãs, uvas e pêras;
Mas não há doçura nelas
Se você não está aqui.

segunda-feira, 16 de março de 2009

Da Morte da Esperança



Eu nunca pensei em ser assassino e muito menos em matar alguém muito próximo, mas nunca se sabe o que pode acontecer neste mundo; eu sempre acreditei que fosse assim e agora tenho provas. Qualquer um de nós é capaz de praticar as maiores atrocidades, foi o que constatei; e o fiz da pior maneira possível.

Nasci um guri pobre, porém sonhador e muito esforçado. Dediquei-me aos estudos como pude. E ano após ano fui obtendo resultados satisfatórios, era o orgulho da família e um exemplo para muitos outros garotos. Nada denunciava que dentro de mim havia um assassino em potencial, pois até ali eu sempre agia cordialmente, dando valor à vida dos outros como dava à minha. Mas, ao que parece, tudo era um mero disfarce e, para minha triste surpresa, eu viria a me tornar o oposto de tudo o que havia sido até então.

Concluí o ensino médio (que era o "segundo grau" na época) e me preparava para prestar vestibular quando o primeiro sinal de minha mutação se manifestou: sentia medo de não alcançar meus objetivos, não conseguia confiar em mim, ou seja, me tornei um covarde e não há ato mais covarde do que tirar a vida de um indefeso, como eu chegaria a fazer mais tarde.

Mesmo não acreditando tanto em mim, fui ao local marcado e me submeti à prova para ingressar no ensino superior. Como eu havia imaginado, fui reprovado. E o pior é que depois desse fracasso toda a minha vida desandou, e fui indo de mau a pior. E a tragédia final, que me levou a cometer um ato insano, foi o rompimento com a minha primeira e única namorada; dali em diante me tornei esquivo em face às expressões de afeto, fossem de quem fossem, e me isolei dentro de mim mesmo, lamentando minhas misérias e adoecendo de uma amargura aguda.

O que passo a narrar agora é o desfecho final de minha história, bem como o ato que me privou da liberdade e tirou-me o resto de vida que eu ainda tinha...

Minha namorada, não suportando mais minhas atitudes absurdas (reclamações sem sentido, paranóias, complexo de inferioridade, ciúme excessivo) "deu-me baixa" do nosso compromisso e passou a me evitar de todas as maneiras possíveis. Ela era a última pessoa que ainda demonstrava acreditar em mim, pois eu mesmo parecia ter perdido a fé, ainda que eu não tivesse chegado ao fundo do poço. E aquilo foi a gota d'água, e como o resto da minha vida já estava descendo abismo abaixo, não temi (nem depois senti remorso, só um desengano) em acabar com quem sempre me fez olhar adiante e acreditar que eu era capaz.

Sem dar-lhe nenhuma chance de defesa, e aproveitando-me de sua fragilidade, dei-lhe um único golpe e levei-a à morte; desisti de mim, dei-me por vencido, vendi até a minha alma e acabei com todas as chances. Não havia ninguém mais próximo que ela, minha pobre esperança. Ela morreu por último, morreu pelas minhas próprias mãos, e agora eu vivo uma vida seca, sem sonhos nem planos ou uma fagulha de fé que seja. Não passo de um miserável, pois o que é um homem sem esperança?

sexta-feira, 13 de março de 2009

Poesia Doidivanas



As letras trocadas
     De uma carta louca
Me dizem tresloucadas
     Pra eu calar a boca
E soltar o verbo
     Em escrita viva
Sem deixar que a rima
     Seja voz furtiva.

quinta-feira, 12 de março de 2009

Aos Amigos



Obrigado por me acolherem
Obrigado por me apoiarem
Obrigado por me abraçarem
Obrigado por me socorrerem

Obrigado por me ensinarem
Obrigado por me entreterem
Obrigado por me entenderem
Obrigado por me amarem

Muito obrigado, meus amigos!

quarta-feira, 11 de março de 2009

Amor Arretado



Me encontrei no faiscar do seu olhar
Pra me perder no aconchego dos seus braços;
Me alimentei da doçura dos seus lábios,
Me amalgamei a você de corpo e alma.
Foi me acalmar pra depois perder a calma,
Pois com você a vida pulsa e é como o mar,
Que vem à praia para logo após voltar
E a cada dia quero estar com você.
Você me trouxe a vontade de viver
E sem você a minha vida vai parar.



Nota do autor: "Jeitim" de dizer que se "quer bem" no melhor estilo nordestino.

segunda-feira, 9 de março de 2009

Finalidade



Gastei horas,
Dias,
Semanas,
Meses...
Quase um ano inteiro.
Fiz e refiz meus planos;
Sonhei e ressonhei meus sonhos;
O que pude fazer, fiz.
Dediquei-me até o limite.
E você pergunta: "A fim de quê?"
A fim de você.

domingo, 8 de março de 2009

Mulher



Mulher,
O que você é?
A bondade em pessoa
Ou uma "maldade boa"?
É a jóia da coroa
Ou é a "coroa inteira"?
É jeitosa e faceira
Ou malvada feiticeira?
Seja o que você for,
Só merece paz e amor
Que desfrute a vida inteira.

sábado, 7 de março de 2009

De Todas as Tentativas



Minha música alternativa
Não figura como alternativa
Nessa sua coleção particular;
Nem a minha poesia
Estará por cortesia
Nesse livro que você vai lançar.

Os meus quadros e papéis pintados,
Minhas esculturas e entalhes
São apenas um mero detalhe,
Não merecem sua atenção;
E se digo que foi por você
Que eu mandei um vídeo pra TV,
Você diz que devo esquecer
Essa minha "obsessão".

O Teu Retrato



Era só um retrato empoeirado,
Um pedaço esquecido do passado;
Era uma imagem desbotada
De uma face esquecida e evitada.
Era tudo o que não devia ser,
Pois se queria tanto te esquecer,
Não teria uma lembrança guardada.

domingo, 1 de março de 2009

A Lata de Biscoitos



Numa modesta aldeia de camponeses, várias famílias viviam em péssimas condições. Lutavam para sobreviver; plantavam numa terra mirrada, que pouco produzia e tentavam criar algum gado nas pastagens, quase sempre secas, daquele lugar quase ermo.

À entrada daquela aldeia passava uma estrada que saía de uma importante cidade. As pessoas da aldeia sentíam-se indignas de ir à cidade e tinham pouco ou quase nenhum contato com as pessoas de lá, que só conheciam de verem passar pela estrada. Até que um dia, uma grande catástrofe aconteceu por aquelas bandas e a aldeia foi varrida; a cidade suportou, afinal era guarnecida por muros e tinha abrigos seguros para os tempos de calamidade, eles também tinham por lá algumas outras provisões, como alimentos estocados, e puderam recuperar-se rapidamente após a catástrofe.

Um dia um homem ia passando pela estrada que saía da cidade e, à altura da aldeia, encontrou uma criança vestida de farrapos, muito suja e com a aparência de quem não se alimentava havia já algum tempo. O Homem aproximou-se e, notando que ela ardia em febre, tomou-a consigo e voltou para a cidade. Já recuperada, a criança teve que ser entregue a um orfanato, pois soube-se que apenas ela restara de sobrevivente dentre os moradores da aldeia.

Uma certa noite, no orfanato, houve uma entrega massiva de presentes. Vários pacotes chegaram e foram distribuídos entre as crianças. A pequena menina da aldeia recebeu uma lata de biscoitos, mas ela nunca havia visto algo igual e nem ao menos sabia o que eram biscoitos; mesmo assim ela ficou contente, e admirava os desenhos que haviam na lata.

Um pouco mais tarde, alguém que trabalhava ali viu como a menina se comportava com sua lata de biscoitos e perguntou-lhe se já havia comido algum. Ela respondeu que não, dizendo: "Não sabia que era algo de comer". Então abriram a lata, e a criança ficou mais feliz ainda. Com a boca cheia d'água ela olhava os biscoitos, seus olhos faiscavam e só havia alegria em seu rosto. Ela comeu, saciou-se e nunca mais esqueceu-se da alegria de ter recebido aquela lata de biscoitos.

É dizer: Saber o que fazer com o que recebemos, isto faz toda a diferença.

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