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quinta-feira, 31 de julho de 2008

Me jogar



Enquanto sinto o tempo passando
E vejo a luz de algo novo que virá
Sinto a angústia de estar amando
Sinto vontade de me jogar...

De me jogar do prédio no asfalto
De me jogar do barco no mar
De me jogar da ponte no rio
De me jogar nos teus braços e sonhar...

De me jogar na terra e renascer
De me jogar no vento e me espalhar
De me jogar nas nuvens e chover
De te jogar na cama e te amar...

quinta-feira, 24 de julho de 2008

Querer bem desquerendo



Não entendo você. Diz que me quer, mas insiste em não querer. Fala que sente saudades, mas me impede de te ver. Faz tudo ao avêsso do que diz e ainda reclama dizendo que eu não fiz o que você me pediu pra não fazer. Se eu faço, estou contrariando. Se não faço, devia estar concordando. Mas essa lógica do querer bem desquerendo é tão estranha que dá medo, porém cada vez te quero mais e, você cada vez mais me quer mais ou menos: Me quer bem desquerendo.
Um dia sou amor, outro dia sou amigo e, às vezes sou um estranho. E você reclama que não te dou atenção, não sei amar. Diz que vivo distante, não sou um bom amigo. Mas quando me aproximo você me rejeita, não passo de um estranho pra você. Querer bem desquerendo é complicado, mas eu te quero sempre e você quase me quer sempre.
Eu te quero querendo: Te elogio (nada mais do que você merece), escrevo poemas, canto pra você, faço aqueles olhares de quem quer bem, te peço abraços e beijos, te conto histórias e te faço dengos. Você me diz que eu trato todas as outras assim, mas se houvessem outras não diriam isso. Você diz que eu não faço nada que demonstre que eu te quero, que tudo é a minha rotina e que eu não sinto nada do que eu digo que sinto. Pergunta de onde eu extraí minhas frases românticas, mas reclama quando não digo alguma. Faz cena de ciúmes, mas me deixa de lado quando quer. Você me quer bem desquerendo.

sábado, 12 de julho de 2008

Lizarb



Vivemos em um lugar estranho. Um lugar onde o que é natural precisa estar numa cartilha e, só é aceito (ou quase) por meio de imposição. Mundo onde os ricos não cometem crimes - são santos, justos e perfeitos - mas dos pobres se diz que o fato de existirem já é um crime. Terra onde o errado é coisa de esperto e o certo é coisa de otário.
É estranho ver o trabalhador se esforçar para cumprir um horário rigoroso e receber um salário "mínimo", que diga-se de passagem é de fato mínimo, enquanto políticos corruptos engordam com o dinheiro do povo e culpam o próprio povo por sua condição miserável. Me assusta saber que alguém do governo possa rebaixar uma instituição de ensino público, reduzindo vagas de certa área do ensino, para garantir clientela às instituições privadas. Me enoja assistir às atrocidades que são cometidas aqui: pais que matam filhos, filhos que matam pais, dólares nas cuecas de alguém (que nojo!), garotos descerebrados que espancam um rapaz na saída da balada, policiais despreparados (e cegos) que atiram num carro parado que conduzia uma mulher e duas crianças... é tudo tão absurdo. Vivemos em uma Utopia às avessas.
Alguns dizem que o inferno é aqui na terra, eu digo mais: Fica situado na América do Sul, alguns chamam-no de Pindorama, e é governado pela entidade conhecida como Lú[la]cifer.
Como cantava o Renato Russo: Que país é esse?! E ele morreu perguntando.

quinta-feira, 3 de julho de 2008

Guerra



Quando a guerra acabar restarão muitos corpos ensopados de sangue em meio ao entulho. Não estarei lá para ver qual bandeira tremulará, quisera ver a da paz tremulando hoje. Um pouco mais e o som das bombas cessará, mas as mães desfilhadas ainda prantearão e os órfãos gritarão por seus pais que a guerra roubou.
Quantos tombam nas trincheiras nem sabem qual a razão de tanto ódio: Ontem éramos todos irmãos, hoje somos inimigos: Cada um que chame o outro de bastardo. Afinal, quem acredita que a guerra é o caminho para estabelecer a paz? Será que existe alguém tão estúpido assim? Penso que não.
Um dia a terra, já cansada de beber o sangue de tantos homens, abrirá sua boca e engolirá os restantes e, nunca mais se fará guerra.
Haja paz entre os homens!
(Mestre Iscmoh)

terça-feira, 1 de julho de 2008

Desculpe-me



Escrevi uma carta que dizia "adeus". Mas ela não pôde mostrar minhas lágrimas e, apesar da letra tremida, pouco expressou dessa minha tristeza incontida. Mesmo que a carta seja inexpressiva, não havia como ser diferente, despedidas são sempre tristes. Eu não estava sorrindo ao escrever aquelas linhas.
Não sei se você notou, mas no segundo parágrafo há um borrado estranho após os "dois pontos" na primeira linha. É que lembrei de você e fiquei pensando em nós. Tudo era tão bom que me fazia crer que era pra sempre, mas os dias deram conta de me decepcionar, de te decepcionar, de nos afastar pra sempre. Acreditamos um no outro, porém acreditar não foi o suficiente.
Aquela carta foi o modo que achei de evitar olhar nos teus olhos antes de partir. Não suportaria ver teu rosto de novo, isso me faria querer ficar e tentar outra vez. E eu não acho que um grande número de tentativas levaria ao sucesso, não no nosso caso.
Sei que pedir desculpas não resolve muita coisa, mas não posso evitar: Desculpe-me, professora, mas não sei concluir uma redação e não vou continuar tentando.
Espero que me compreenda.

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