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sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Amor de cinema



Não reclamo da ilusão;
Foi bom enquanto durou.
Apreciei cada instante,
Ainda que as nuvens fossem de algodão
E o mar fosse de plástico,
O sol fosse um holofote
E o nosso amor, tão fantástico
Que só poderia estar num telão.
Pena que acabou a sessão.

domingo, 26 de outubro de 2008

Epitáfio



Nasci,
Cresci,
Reproduzi-me
E Morri.
Mas,
Entre uma coisa e outra,
Fui muito feliz.

Canções perdidas



Entre estrofes e estribilhos
De canções perdidas,
Há sempre aquele brilho
Que ilumina a vida;
Há cores e odores,
Texturas e formas;
Há muitos sabores
E várias memórias.

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Meus versos



Meus versos são...
Rabiscos dos meus amores,
Garranchos das minhas paixões,
Vislumbres dos meus medos
E das minhas ilusões,
Produto das minhas dores.

Queria



Eu queria era sorrir...
E acreditar que cada curva dessa vida
Nada tem de perigosa.

Queria ter um pouco de chão sob os pés
E todo o céu para percorrer;
Queria ser como o vento...
Que não se importa de não ser visto.

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

O baque



Suportei o baque,
Estanquei o sangue.
Ergui o meu corpo,
Não estava morto,
Me lavei no tanque.

Não há quem não note
A dor no meu rosto;
Grande é meu desgosto,
Mas sigo adiante.

Tormenta



Vento forte,

Cheiro de morte.

Talvez meu peito não suporte...

A tempestade de estar só

Me fez perder da vida o norte.

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Às lembranças



Eu coleciono lembranças.
E quem não as coleciona?
Há milhares delas na minha cabeça,
Tenho mais lembranças que cabelos.
Não me importaria de não tê-los;
Mas delas, não quero que uma se perca.

Reparando



Um aperto...
Outro ajuste...
E volto a caber em mim mesmo.
Mas o espaço que foi teu...
Não há quem ocupe.

domingo, 19 de outubro de 2008

O que é?



É um aperto no peito, sem razão;
É a razão de ser que se perdeu;
É agonia, é dor no coração;
É querer um amor que não é meu;
É sofrer sem saber o que fazer;
É também um querer não mais viver;
É estar sem estar, ter e não ter;
É deixar de sonhar só por saber,
Que eu devo viver sem ter você.

Entre perdas e ganhos



Entre perdas e ganhos,
Ficamos de estranhos,
Fugimos de abraços,
Cruzamos os braços,
Rompemos os laços,
Perdemos os sonhos.

E o que ganhamos?

Sinto saudades



Sinto saudades do amor verdadeiro,

Dos dias felizes,

De todo carinho,

De todo cuidado,

De cada abraço,

Dos sonhos,

Das manhas,

Dos risos;

Enfim,

Sinto saudades daquilo que não vivi.

Tempo



Quando você quer que ele se apresse, ele anda a passos lentos e pesados; quando quer que ele vá devagar, corre mais rápido que o vento e passa como o mesmo. Você se pergunta se é "marcação", mas ele age assim sempre e com todos. Você não pode dominá-lo; tem que entrar no ritmo dele.

Ele rege as suas ações, ele limita a sua vida. O tempo é assim. Você não pode subjugá-lo; deve aprender a lidar com ele, a aproveitar cada instante sem desperdiçar um segundo sequer.

Dizem que tempo é dinheiro, mas não é; ele é muito mais precioso. Imagine se você tivesse todo o dinheiro do mundo, porém vivesse apenas um segundo; de que lhe serviria o dinheiro? Aproveite o seu tempo!

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Pensando



Penso,
Fico tenso,
Repenso.
Sou propenso,
Me convenço
Do que penso.

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Ontem, hoje e amanhã



Ontem éramos
Hoje somos
Amanhã seremos

Ontem planejamos
Hoje executamos
Amanhã colheremos os frutos

Ontem passou
Hoje está em curso
Amanhã... não nos pertence

Pedriodontite



Eu estava em um desses restaurantes chiques, feliz da vida e desfrutando de uma refeição maravilhosa, quando de repente... a sorte ou o azar (é melhor dizer o acaso) brincou comigo e, ao mastigar, educadamente, aquela porção que trouxera à boca, notei um objeto estranho em meio à comida.

Percebi que era algo parecido com uma pedrinha, um "pouco grande" para ser sincero, e fiz o que qualquer outro faria; recolhi-a da minha boca com um lenço, fiz um sinal para o garçom, que prontamente me atendeu. Pedi a ele que chegasse mais perto e, passando o lenço para ele, contei-lhe o ocorrido. Disse o quanto me sentia constrangido em passar por aquilo etc.

O garçom, com um certo ar de repulsa, abriu o lenço e olhou o que havia lá. Então sorriu, devolveu-me o lenço e disse: "leve sua pedrinha para casa, o senhor vai precisar dela".

Sinceramente, aquilo me ofendeu. Eu ia me levantar e fazer valer meus direitos de consumidor, quando senti a curiosidade de ver a pedrinha. Vi e, para minha surpresa, não era uma pedrinha, era meu pivô. Maldito dentista!

sábado, 4 de outubro de 2008

Depois do fim



Antes do fim, era assim:
Você era parte de mim.
Nós dois éramos um,
Tínhamos tudo em comum.

Mas você mudou, me deixou,
E o que tínhamos juntos, você levou...

Você me roubou tudo...
A paz, o amor, meu mundo.
E agora o que me resta
É o nome de "Bobo" escrito na testa.


Perdido



Foi o seu jeito de ser,
Foi o seu olhar,
Foi o seu sorriso,
Foi o seu cabelo,
Foram as curvas do seu corpo...

Falaram tão alto,
Me chamaram a atenção,
Me fizeram querer você...

E agora que quero,
Não sei mais o que fazer...

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

O outro eu



Você conhece o meu sorriso de constrangimento e o meu olhar de curiosidade. Você nunca deixa passar despercebido o meu gesto de dúvida ou o meu ar de certeza; você me conhece. Mas precisa saber que eu sou mais que isto; há mais de mim por conhecer do que você possa imaginar.

Nem eu mesmo tenho noção do que há oculto nas entranhas do meu "eu". Já me surpreendi várias vezes, fiz coisas que não esperava fazer e deixei de fazer outras que havia programado; é como se um raio me acertasse e... ZAP! ... muda o rumo, mudam os ares, muda a visão, mudam as atitudes, muda o ânimo. Tenho este lado imprevisível, você não tem culpa de não conhecê-lo; eu mesmo desconheço.

A surpresa mais recente: olhei uma foto sua e notei um "brilho nos meus olhos" (às vezes vejo projeções de mim mesmo), percebi que respirei diferente (quase suspirando) e fiquei todo risonho... será que esse meu outro eu se apaixonou por você? Não que isto seja ruim, mas pode ser complicado. Não, não estou te "cantando", só acho estranho o que tem acontecido. Se fosse pra dizer que estou a fim de você, eu diria com todas as letras, caracteres especiais e etc.

Já pensei em me afastar de você, para não complicar a nossa vida. Mas eu gosto tanto de você que não suportaria ficar longe; só que, diferente do "outro eu", me contento com a distância (máxima e mínima) de "um palmo de amizade". O outro eu é mais pretencioso; quer ficar, no máximo, a uma "polegada de distância entre ficantes" ou a um "cabelim de sapo de espaço" livre entre namorados, cada vez mais perto. Já estou começando a sentir ciúmes; não eu, mas o outro eu.

O "eu estranho" me disse que eu deveria concordar com ele e, como eu e você somos próximos, que eu deveria dar uma ajudinha... sei não... vou deixar dessa loucura e procurar ajuda!

(o outro eu entrou na "linha")

Eu te disse um monte de besteiras, mas tudo o que queria é que você soubesse que te amo. Sou "louco" por você!

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

O fluxo dos fatos



Perco os cabelos de preocupação
Entro em desespero
Perco a noção do tempo
Saio da sua vida
Perco a razão de ser
Entro em depressão
Perco peso e motivação
Entro no hospital
Ganho saúde
Saio do hospital
Perco o ônibus
Entro no táxi
Perco tempo
Entro em casa
Ganho tempo
Entro no quarto
Perco o sono
Saio do quarto
Ganho coragem
Entro no banheiro
Ganho um banho
Entro no carro
Ganho o mundo
Entro na sua casa
Ganho você
Entro na sua vida
Ganho a minha de volta.

Mudanças



O homem que não tinha medo do escuro
Sentiu medo de se apaixonar,
De se machucar,
De não superar.

Apaixonou-se,
Machucou-se,
Mas superou.

Agora ele tem medo do escuro,
Da solidão,
Porém não tem mais medo de se apaixonar.

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