É errando que se aprende
Que errar não é o suficiente
E se cobra a correção dos erros,
Que são louvados só os acertos,
Que a vida não tem dó da gente;
Que errar não faz ninguém contente,
É errando que se aprende.
quinta-feira, 31 de março de 2011
Errando
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quinta-feira, 24 de março de 2011
Eu acredito
Eu acredito em você
Ainda que você não se creia
E queira desistir de viver;
Ainda que eu não saiba o porquê,
Eu acredito.
Eu acredito em você
Ainda que não haja motivo
E nada me ajude a crer;
Ainda que não tenha um porquê,
Eu acredito.
Eu acredito em você
Ainda que ninguém mais te creia
E mesmo que eu não queira mais crer,
Eu acredito.
Eu acredito em você
Ainda que pareça esquisito;
Talvez porque eu me veja em você,
Eu acredito.
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segunda-feira, 14 de março de 2011
Poetizando
Versifico as ideias,
Poetizo desatinos.
Alimento as quimeras
Com meus versos imprecisos.
Vôo acima das estrofes,
Faço ares de deboche,
Versejando em descaminhos.
Não me tenho por poeta,
Mas, se sê-lo é minha meta,
Poesia é meu destino.
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quarta-feira, 9 de março de 2011
Verso triste
Um verso triste
Que eu não quis escrever,
Que nem devia existir,
Insiste em me entristecer.
Ele resiste,
Ficando em vez de partir;
Faz o meu peito doer,
O verso que eu fiz pra ti.
Perdido por Isaac Marinho às 13:58 4 comentários
quinta-feira, 3 de março de 2011
Tenda dos milagres
Um homem faz milagres numa tenda,
Vestindo umas roupas engraçadas,
Aos pobres ele leva a riqueza,
Aos tristes, umas boas gargalhadas;
Aos sábios ele mostra a esperteza,
Aos tolos, uma tolice abençoada;
De muitos ele expulsa a tristeza,
Em outros ele infunde as risadas.
Há vida além das horas conturbadas
E é isso que ele quer que a gente entenda.
Perdido por Isaac Marinho às 10:52 1 comentários
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terça-feira, 1 de março de 2011
Do mal que sofremos
Sofremos do mesmo mal
Todos, cada um, cada qual
Sentimos pena do ego,
Amamos os nossos vícios;
Nosso ‘bom senso’ é cego,
Nossa razão é hospício.
Nossas ideias são loucas
E as poucas boas — tão soltas —
Ladeiam um precipício.
Sofremos do mesmo mal
Todos, cada um, cada qual
Queremos ser os melhores
Naquilo que não fazemos
E o que fazemos é pobre,
Nosso esforço é pequeno.
Perdemos a nossa vida
E vendo que está perdida
Nem resgatá-la queremos.
Nós somos tolos mesquinhos
Seguindo por descaminhos,
Somos o mal que sofremos.
Perdido por Isaac Marinho às 09:58 0 comentários
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