Não sei se o dia vai morrer de dor.
Será que o céu vai devolver a cor
Que o fim da tarde sempre esconde
E faz sumir no horizonte?
E o som do bonde
Ao seu adeus responde.
E ao meu olá, talvez.
Será que a noite vai querer dormir?
Não sei se a lua vai querer sair,
Que a noite é uma criança grande
E quer brincar de pique-esconde.
E não sei onde
O seu adeus ecoa.
E o meu olá, de boa.