Há coisas que escrevo 
Duas linhas ou dois versos; 
Então deixo por fazer, entende? 
Há dias que começo 
Mal dormido e mal desperto; 
Então deixo por viver, entende? 
Há sonhos que esqueço, 
Sejam bons ou pesadelos; 
Então deixo por reter, entende? 
Há noites que, coberto, 
Me reviro e olho o teto; 
Só pensando em você, entende?
terça-feira, 27 de dezembro de 2011
Entenda
Perdido por
Isaac Marinho
às
13:24
6
comentários
Marcadores: entender, pensar, poemas, poemas amor, poesia, texto perdido, textos
sábado, 24 de dezembro de 2011
Presépio
José,
Belém,
Estábulo,
Manjedoura,
Panos,
Menino,
Pastores,
Anjos,
Natal.
Perdido por
Isaac Marinho
às
13:15
2
comentários
Marcadores: manjedoura, natal, presépio, texto perdido, textos
quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
Desplante
O tráfego 
Do tráfico 
Nas vielas 
Das favelas 
É constante 
E vil desplante 
Aos que vivem 
Dentro delas.
Perdido por
Isaac Marinho
às
13:57
0
comentários
Marcadores: desplante, favela, poemas, poesia, texto perdido, textos, tráfego, tráfico
Das pessoas
Amável mente; 
Brava mente; 
Calma mente; 
Digna mente; 
Esperta mente; 
Fútil mente; 
Gentil mente; 
Honrada mente; 
Inteligente mente; 
Justa mente; 
… 
Linda mente; 
Mentirosa mente; 
Neutra mente; 
Organizada mente; 
Pura mente; 
Quadrada mente; 
Rica mente; 
Santa mente; 
Tirana mente; 
Usurpadora mente; 
Verdareira mente; 
Xenofóbica mente; 
… 
… 
Zelosa mente; 
… 
Todas mentem.
Perdido por
Isaac Marinho
às
13:24
0
comentários
Marcadores: mentir, mentira, pessoa, poemas, poesia, texto perdido, textos
quinta-feira, 1 de dezembro de 2011
Vinte e oito
Este mês faço os vinte e oito. Fico a dois anos dos trinta e nem sei o que fazer da vida.
Eu bem que podia pular logo pra os noventa e tantos, esperar a morte chegar e abraçá-la, tranquilo, na sua chegada. Mas não, a vida tem essa coisa de querer ser vivida. E a gente vai vivendo.
Eu nunca me senti tão sem perspectiva. Tão sem sonhos, tão sem planos. Essas besteiras que a gente inventa pra tentar seguir em frente sem lembrar que nada faz sentido.
Ando meio amargo e, como não sou chocolate, isso não é nada bom; só piora as coisas. Sei lá.
Deixa chegar os vinte e oito, pra eu ver se muda alguma coisa. Talvez meus superpoderes se manifestem e, enfim, eu volte para o meu planeta... Por que não?
Não é nada estranho eu dizer essas baboseiras enquanto espero mais um aniversário. Estranho seria eu dizer que gosto de fazer aniversário, que espero ter uma festa ou que acho que a vida faz sentido.
Eu não acho nada. Só espero que os vinte e oito sejam bons comigo ou, pelo menos, não tão malvados como os vinte e sete, que já basta de trezentos e sessenta e cinco dias, cinco horas, quarenta e nove minutos e doze segundos de quase nada mudando pra melhor a cada ano.
Enfim, que venham os vinte e oito! E que venham em paz.
—
É, sou dezembrino.
Perdido por
Isaac Marinho
às
13:17
2
comentários
Marcadores: aniversário, não, prosa, texto perdido, textos, vinte e oito







