Dorme, criança
Nos braços da mãe faminta
Agarrada a um peito seco.
Sonha, criança
Que há leite e inda há vida
Que é teu quarto esse beco.
Dorme, pequena
Tua mãe cessou os rogos
Entregou-se e foi-se em paz.
Dorme, serena
Nunca mais abras teus olhos
Deixa o mundo triste e vai.