Dia após dia, levo o cachorro para passear (o que é um eufemismo para "aliviar suas necessidades fisiológicas", que continua sendo um eufemismo, mas tendo a evitar o tema diretamente) e, vez por outra, levo minha filha nesses passeios.
Andamos na calçada em frente ao condomínio, nunca para muito longe. O parque está fechado. Seria nosso destino se não estivesse. Mas nos viramos com o que podemos.
Ela é apenas uma criança de três anos, quase quatro. Passeio curto com o cachorro é uma viagem, é diversão. Ela observa a rua sem movimento, as plantas, as árvores. Colhemos flores para "a mamãe", que ela faz questão de entregar.
Apostamos corrida no estacionamento. Ela sempre que ganhar. Chora quando perde, mesmo que eu diga que perder faz parte. Mas ela vai aprender, de uma forma ou de outra.
A vida nos ensina hoje a aproveitar as pequenas coisas. Só temos hoje para viver. Aproveite o presente.
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