Havia um brilho no sorriso dela que ninguém sabia definir, era lindo aquele sorriso. Ao pegar a primeira “cria” nos braços, sorriu como nunca. Parecia ter conquistado o mundo.
Ela sempre foi especial, além de bela era inteligente e tinha uma presença de espírito que a tornava venerável. Às vezes era misteriosa, parecia saber de tudo, parecia prever os fatos, parecia dominar o tempo. Mas o tempo foi passando e vieram outros tantos filhos, a prole chegava a cinco crianças e por aí parou.
Mas vida dela não parou por aí. Tinha que criar os filhos. E foi trabalhar, mas os filhos estavam ali precisando da atenção que só ela podia dar. Ela fazia o que podia para cuidar dos cinco. E o tempo continou correndo...
Ela agora parecia cansada, os filhos crescidos aprenderam a ler e escrever e, mais tarde, a trabalhar (correram com o tempo). Hoje a filha mais velha já é mãe, o segundo filho casou-se, o terceiro está para casar e os dois mais novos conseguiram ingressar no ensino superior, buscam uma graduação. E ela? Ela agora é avó e ajuda a cuidar da neta. A vida vai seguindo...
O brilho daquele sorriso está um tanto ofuscado, as mãos esforçadas estão cansadas, há rugas no rosto, marcas do tempo. Por mais que o tempo passe, por mais que ele corra, ainda assim ele não pode ofuscar, apagar ou fazer-nos esquecer de um fato:
- Ela é a nossa mãe e nós a amamos!
Um dos teus filhos escreve por todos (um por todos e todos por um!).
3 comentários:
Me sinto privilegiado em ser o primeiro a comentar!
Bela homenagem as mães, especialmente a sua. Mas guarda o melhor pra semana que vem que é mais proximo ao dia delas...
Lindo D+, ameiiii. Mas como sempre choreiiiii... Beijos
Lindo D+, ameiiii. Mas como sempre choreiiiii... Beijos
Postar um comentário