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sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

A Cova



Cavei uma cova, mas não sou coveiro.
Cavei-a, não por um capricho ou devaneio,
Pois queria depositar algo nela;
Queria enterrar meus fracassos e mazelas.
Tentei, lutei, suei e cansei...
Todo meu esforço foi em vão.

Tamanha era a carga que eu queria enterrar,
Que não coube na cova e tomou conta do cenário.
Aumentei a cova, escavei-a sem parar,
E o quintal da minha casa fez-se aterro sanitário.

4 comentários:

Débora Eduarda disse...

Interessante como a nossa visão de vida muda quando escrevemos...
Muito bom te ler garotão!

Beijo, continue nessa ^^

Isaac Marinho disse...

OlhaÊ!

Deu abelha no meu blog!! =D

Olá, abelhinha! =)

Pois é, tem isso de mudar a visão também. Eu sou um tanto analítico desde sempre, mas ao me dedicar aos textos aumentei minha capacidade de me expressar, de interpretar, imaginar etc e tal. =) Além disso tem o lado terapêutico da coisa, e escrever tem sido muito prazeroso; queria ter mais tempo para dedicar... =)

É bom te ter por aqui também.

Abraços.

Kiara Guedes disse...

cuidado com a vigilancia sanitaria...

bom final de semana!

Isaac Marinho disse...

É mesmo, né...?
Já estou até aperriado... =D

Olá, Kiara!

Obrigado por sua visita e pelo comentário.

Volte sempre.

Um abraço.

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