Cavei uma cova, mas não sou coveiro.
Cavei-a, não por um capricho ou devaneio,
Pois queria depositar algo nela;
Queria enterrar meus fracassos e mazelas.
Tentei, lutei, suei e cansei...
Todo meu esforço foi em vão.
Tamanha era a carga que eu queria enterrar,
Que não coube na cova e tomou conta do cenário.
Aumentei a cova, escavei-a sem parar,
E o quintal da minha casa fez-se aterro sanitário.
4 comentários:
Interessante como a nossa visão de vida muda quando escrevemos...
Muito bom te ler garotão!
Beijo, continue nessa ^^
OlhaÊ!
Deu abelha no meu blog!! =D
Olá, abelhinha! =)
Pois é, tem isso de mudar a visão também. Eu sou um tanto analítico desde sempre, mas ao me dedicar aos textos aumentei minha capacidade de me expressar, de interpretar, imaginar etc e tal. =) Além disso tem o lado terapêutico da coisa, e escrever tem sido muito prazeroso; queria ter mais tempo para dedicar... =)
É bom te ter por aqui também.
Abraços.
cuidado com a vigilancia sanitaria...
bom final de semana!
É mesmo, né...?
Já estou até aperriado... =D
Olá, Kiara!
Obrigado por sua visita e pelo comentário.
Volte sempre.
Um abraço.
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