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segunda-feira, 14 de setembro de 2009

No ápice



As emoções já se misturam 
Face ao esforço e ao cansaço; 
Elas se fundem, se encantam 
E vão tomando todo o espaço 
E evaporam e sobem alto 
E se condensam e se derramam 
E se amplificam num abraço, 
Num beijo viram oceano. 
E é amor tudo o que faço 
E é por amor que eu te chamo. 
Você me quer, vem pra os meus braços 
E os nossos corpos são dois vasos 
Que abrigam almas que se amam.

Nota: Texto originalmente escrito no dia vinte e sete de Agosto deste ano, durante mais uma noite de trabalho.


domingo, 13 de setembro de 2009

Mais um dia sem você



Acordei cantarolando alguma coisa, não lembro bem o que era, mas era algo que me lembrava você. Eu não estava feliz, apenas grato por ter conhecido alguém tão especial; ainda que este mesmo alguém não mais estivesse por perto...

Me explicando melhor: eu não poderia estar feliz, porque você não estava ali e era certo que nunca mais estaria. Ficou apenas a grata satisfação de ter encontrado uma pessoa tão maravilhosa nas suas qualidades e tão inexpressiva na arte de colecionar defeitos. Você podia não ser completamente perfeita, mas se a perfeição fosse o sol, você seria um belo facho de luz irradiado dele. Ter te conhecido, vivido ao teu lado, me força a ser grato a esta vida ingrata.

Lembro como você me chamava de bobo, especialmente quando eu conseguia corar teu rosto com minhas declarações de amor infantis e meus olhares de “me leva pra casa”; mas eu me sinto mesmo um bobo agora. Fui tapeado pela vida, tomei uma bela rasteira e tenho certeza de que nunca mais irei me levantar... ou pelo menos, não para estar ao teu lado. A vida deixou de valer a pena.

As estações mudaram (lembra?), mas eu permaneço estacionado no inverno. Sofro com as tempestades de lágrimas e os açoites dos gélidos ventos da solidão. Por não poder mudar o curso da história, sou apenas mais um espectador do meu drama, do meu primeiro e único longa (não tenho “orçamento” para realizar uma continuação). E não espero aplausos no final, pois a trama só fazia sentido enquanto você atuava ao meu lado. Sozinho sou apenas nada.

Queria te ter novamente, nem que fosse por apenas um dia (contanto que eu não vivesse além dele). Gostaria de poder andar ao teu lado, confessar o de sempre: meus defeitos, minhas loucuras e o grande amor que você plantou em mim. Adoraria ouvir o de sempre: sua voz, mesmo que me dissesse: “Deixa de ser bobo!”. Queria mesmo ter você comigo, minha vida; porém o que tenho hoje é mais um dia sem você.


Das minhas fantasias



Vi o meu triste reflexo 
 No pé de metal cromado da tua cadeira, 
 E assisti minha vida inteira 
 A mergulhar num mar complexo 
 De dúvidas sobre amor e sexo, 
 Num oceano de incertezas. 
 O nosso amor de brincadeira, 
 Que é de fato um amor sincero, 
 Já realiza o que eu quero: 
 Um grande amor pra vida inteira. 
 Mas penso, de qualquer maneira, 
 Se não estou a ser mesquinho 
 Em desejar (só um pouquinho) 
 Apimentar a brincadeira. 

Nota: Este foi escrito mês passado (a data exata é incerta) em um escritório; eu estava prestes a retomar minhas atividades de desenvolvedor web.

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