Se você fosse sonho, 
 Não seria diferente. 
 Pois você já é incrivelmente bela 
 E, mesmo assim, intangível; 
 É aquela por quem suspiro, 
 É o aperto no meu peito, 
 É a força que me move, 
 Que me faz poetizar intensamente, 
 Que dá as notas da minha melodia, 
 As letras das minhas canções. 
 Você é o sol do meu meio-dia, 
 É cada dia dos meus verões; 
 Mas é também uma noturna brisa, 
 Que me perturba as seções da mente; 
 É um sentir  que me comove, 
 É querer bem sem jeito, 
 É o ar que eu respiro, 
 É um alvo inatingível; 
 Pois você é incrivelmente bela, 
 Mas não seria diferente 
 Se você fosse um sonho.
quinta-feira, 28 de maio de 2009
Como um sonho
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Isaac Marinho
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domingo, 24 de maio de 2009
Enfrentando a chuva
Não há nada de ameaçador nestes ventos
 E estas nuvens não são de nada;
 Nem mesmo uma tempestade vai me impedir de querer
 E eu só preciso de vontade para continuar.
 O sol ainda brilha acima deste "maciço cinzento", não é?
 Uma ou duas chuvas não desfazem um verão.
 Abra sua porta também; vem, vamos sair.
 Vamos brincar na chuva,
 Vamos dançar na chuva,
 Vamos zombar da chuva...
 Até que venha o sol e nos dê o seu calor.
Nota: Escrito no primeiro dia de dezembro de dois mil e oito, concluído às treze horas e cinquenta e três minutos. 
 O que escrevi me é de muita valia hoje... 
 Acabo de me convidar a enfrentar, animosamente, os "dias chuvosos" que surgem na minha vida.
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Isaac Marinho
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19:05
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sábado, 23 de maio de 2009
Cinzento
Cinzento... 
 É como estou por dentro. 
 Não há um pensamento 
 Ou sentimento 
 Que seja alegre, 
 Que me carregue 
 Para o lado bom da vida; 
 Só sinto um ar de despedida, 
 Como se tudo o que mais amo 
 Já estivesse de partida. 
 E fico só... 
 Cinzento.
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Isaac Marinho
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quarta-feira, 20 de maio de 2009
Acordando com você
O dia brilha pela janela, 
 O sol tenta nos despertar. 
 É, lá estamos nós 
 Deitados, abraçados, 
 De olhos fechados, 
 Sorrindo calados; 
 Temos um ao outro, 
 Temos tudo.
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Isaac Marinho
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terça-feira, 12 de maio de 2009
Melancólico
Falta-me ânimo para tudo 
 E nada faço, me ponho estático. 
 Não sou de pedra nem sou de plástico, 
 Mas o desânimo me deixa mudo.
Inerte, espero que nada ocorra; 
 Que a vida siga o seu caminho. 
 Por este instante sou tão mesquinho; 
 Terei alívio... caso eu morra.
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Isaac Marinho
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sábado, 9 de maio de 2009
O engenho
O engenho do meu peito 
 Mói um sentimento torto; 
 Há um cheiro de desgosto, 
 De amor e aperreio. 
 Tudo o que eu mais anseio 
 É me ver sorrir de novo, 
 E não ser nenhum estorvo 
 Para o bem-querer alheio. 
 Abro as portas do engenho 
 E desligo o maquinário; 
 E se vão os sentimentos 
 E eu sofro um desmaio. 
 Quando acordo novamente 
 O engenho está ligado; 
 E concluo finalmente: 
 Não se vive, minha gente, 
 Sem amar ou ser amado.
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Isaac Marinho
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sábado, 2 de maio de 2009
Navegando em sentimentos
O instinto diz que é hora de seguir a razão 
 E instintivamente o faço; 
 Mudo a rota do barco, 
 Evito trilhar a senda da paixão. 
 Mas como na vida tudo é ilusão, 
 Minhas ações corretivas 
 São meras tentativas... 
 De novo estou à deriva 
 Num mar infinito de amor sem razão.
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Isaac Marinho
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