Às vezes o passado é tão presente e o distante está tão perto. É o que sentimos no almoço na casa da avó, no pão doce com cajuína (ou tubaína ou simba, alguns dirão “pastel com dindim” – eu mesmo poderia dizer), no abraço dos amigos, nas crianças jogando bolinha de gude ou “futebol de travinha”, ou rodando pião (sim, isso ainda existe aqui e ali). Estamos todo o tempo e o tempo inteiro perto de quem fomos e do que tivemos. Não só isso.
Às vezes, mas só às vezes mesmo, somos capazes de nos ver nos outros, de sentir que no sorriso do flanelinha mirim há um pedaço da infância da gente, de constatar que na cantoria do menino do pandeiro no ônibus há um “eu cantando no chuveiro”. Bobagem?
Se não fosse só “às vezes”, veríamos que, de fato, somos o passado, o presente e o futuro uns dos outros.
quarta-feira, 27 de novembro de 2013
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Redivivos
Perdido por Isaac Marinho às 09:12 0 comentários
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quarta-feira, 6 de novembro de 2013
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Saudoso
Amor, deixe essa porta aberta
Deixe-me ver tua sombra
Curar essa solidão
Amor, cante ao tomar seu banho
Deixe seu canto mavioso
Lavar o meu coração
Amor, deixe seu cheiro no quarto
Quando calçar seus sapatos
E finalmente partir
Amor, só não me deixe esperando
Tão logo termine o dia
Volte depressa pra mim.
Perdido por Isaac Marinho às 18:04 0 comentários
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