Quem é você, que me deixa sem forças de dizer não?
Quem é você, que me faz duvidar da razão?
Quem é você, que me faz sentir sua tristeza?
Quem é você, que me faz sorrir quando sorri?
Quem é você, que me faz acreditar tanto em si?
Quem é você, que me faz congelar com sua frieza?
Quem é você, que me põe em chamas com seu calor?
Quem é você, que me faz sentir o seu amor?
Quem é você, que suavemente se impõe com firmeza?
Quem é você, que me rouba as palavras todas?
Quem é você, que me põe nos lábios a conversa boba?
Quem é você, que me faz botar as cartas na mesa?
Quem é você?
Quero saber.
terça-feira, 30 de setembro de 2008
Quero saber
Perdido por Isaac Marinho às 10:54 0 comentários
Marcadores: poesia, Quem é você
Poupe-me
Poupe-me dos seus abraços emprestados,
Dos beijos falsos,
De toda alegria ensaida,
Da sua risada,
De cada gesto programado.
No meu estado,
Tudo o que quero é ser poupado.
Perdido por Isaac Marinho às 00:51 8 comentários
sexta-feira, 26 de setembro de 2008
Minha chuva
Alguma coisa me diz que a chuva não vai parar. O céu está "fechado", e cada gota que cai parece convidar outra após si. Não é que a chuva me incomode, é que eu não suporto quando chove desta maneira: chuva fina e constante; a princípio parece inofensiva, mas quando percebemos o nível da água subindo... nosso julgamento muda.
Nunca paramos para pensar no motivo pelo qual as nuvens desabam em gotas d'água; se bem que todo mundo ouviu algo sobre o "ciclo hidrológico" (talvez com outro nome) nas aulinhas de "ciências". Mas esta chuva aqui é diferente, vem de outras nuvens em outro céu, e até a água desta chuva é "especial".
Pra não te deixar sem saber: O céu fechado é a minha cara de "perdi o ônibus"; as nuvens neste céu são apenas duas, meus olhos; a chuva que não quer parar é o pranto desesperado deste cara que te ama.
Tua ausência me faz "chover".
Perdido por Isaac Marinho às 23:54 0 comentários
Adeus
Um abraço
Alguns passos
Um adeus
Um olhar
Várias lágrimas
Uma foto
Um aceno
O asfalto
Um assalto
Desespero
Estampido
Correria
Gritaria
Sirenes
Viatura
Ambulância
Pessoas
Sangue
Pulso...
Óbito!
quarta-feira, 24 de setembro de 2008
Olhei pra você (Perdi a razão)
Olhei pra você,
Pra quê?
Me apaixonei,
Dancei!
Perdi a razão
Ou não.
Só sei que não sei
O quê.
Perdido por Isaac Marinho às 23:43 0 comentários
Marcadores: olhar, Olhei pra você, Perdi a razão, poesia, razão
terça-feira, 23 de setembro de 2008
MSN
...
Isaac diz:
agora eu não sei
S@M@R@ :( :( :( diz:
sério?
Isaac diz:
é
Isaac diz:
agora eu me sinto a querer bem
Isaac diz:
só que não sei a quem
Isaac diz:
se a ela, se a outro alguém
Isaac diz:
ixi
Isaac diz:
é poesia
S@M@R@ :( :( :( diz:
ate aqui vc faz poesia
S@M@R@ :( :( :( diz:
rs rs rs
Isaac diz:
foi sem querer
S@M@R@ :( :( :( diz:
ficou legal
...
Obs.:
1 Não que eu veja aí uma grande poesia, mas tem algo de poesia nesta conversa.
2 Reforçando: não foi intencional.
3 Pedi permissão à "S@M@R@ :( :( :(", para colar a conversa aqui.
Perdido por Isaac Marinho às 22:37 2 comentários
Marcadores: conversa, msn, poesia, querer bem
Em que ficamos
Parti os nossos corações,
Mas dos pedaços fiz um...
Que seja teu.
Quanto a mim...
Sigo sem poder amar.
Perdido por Isaac Marinho às 00:28 3 comentários
domingo, 21 de setembro de 2008
Dilema
Não posso continuar assim...
Viver em função de você
É desistir de mim
Não quero mais te querer...
Mas é tão ruim
Viver sem você
Não sei o que devo fazer...
O que pode tirar de mim
Este amor por você?
Qual rumo devo escolher?
Devo desistir de mim
Ou esquecer de você?
Perdido por Isaac Marinho às 18:25 5 comentários
Marcadores: amor, Dilema, poesia, separação, sofrimento
sexta-feira, 19 de setembro de 2008
Desentendimento
Pisei no freio,
O sinal fechou pra nós
Quando estávamos a sós,
Fiz um gesto feio
E foi em cheio,
Acertei teu ego
E eu não nego,
Senti dor no peito
Foi o efeito
Desse feio gesto,
Feito indigesto,
Mas "tá feito"!
Perdido por Isaac Marinho às 15:48 0 comentários
Marcadores: Desentendimento, dor, gesto, poesia, separação
Te quero bem
Eu não quero te ver mal
Quero te ver sempre bem
Quando você fica mal
Não consigo ficar bem
Mal pra você é mal pra mim
Bem pra você, pra mim também
Entre nós é sempre assim
Só porque te quero bem
Esta é dedicada à primeira e única "Queijo com Goiabada". Sem a sua amizade, sem a sua atenção, sem o seu carinho, sem as suas piadas, sem os seus olhares de reprovação, sem as suas reclamações sobre a minha postura... (puxa! Só de pensar já dá um banzo.) eu não seria tão feliz.
Obs.: "Queijo com Goiabada", para quem não sabe, é outro título da "Anjo-guria da Guarda" Aline Donato.
Adoro você! Sua amizade é muito especial.
Perdido por Isaac Marinho às 13:37 3 comentários
Marcadores: amiga, amizade, Bem querer, poesia, querer bem
terça-feira, 16 de setembro de 2008
Coração de poeta
Eu sei que não sou poeta, o coração é que insiste com essa idéia. Eu não sou romântico, sou grosso (um estúpido) e até mesmo chato e insensível. Mas não sei o que se passa no meu peito agora, deu pra bater diferente: pensa que pode amar.
"Já tentei ser de amores, mas só tive dores". Dizem que nada é tão ruim como amar sem ser amado; pior é quando não se tem vocação para o amor, e eu não tenho. Não sei fazer carinho, paquerar é complicado, suportar cenas de ciúmes é problemático, conhecer a família da pretendida é maçante. Não sei pra quê foram inventar esta coisa de amor, eu poderia viver bem sem ele; mas o danado do coração enveredou por estes lados... Deus me acuda!
Começou com um olhar, e o coração percebeu alguém. Ela era linda; linda demais para mim, nem me deu bola. Daí, passada a mofinez da rejeição, partimos para outra. E a vida foi mais grata desta vez. A moça retornou o olhar, sorriu e veio andando na minha direção. Puxa, é agora! Um abraço! ... tão cedo? Ela esbarrou em mim e caiu; era cega e não havia sorrido pra mim. Ela estava feliz, pois seu pai estava chegando pra levá-la pra casa. Quase acabei com a alegria dela... Eu a ajudei a levantar e a conduzi até o carro, pedindo desculpas. Ficamos amigos (até que eu tive alguma sorte).
Fiquei um tempo bolando uma forma de suprimir essa coisa toda de amor, mas o coração vadio quis encher-se de poesia. E lá vamos nós. Poesia pra aqui, poesia pra lá; para bonitas e para feias (tinha que acertar em alguém), para loiras e morenas, para quem me dissesse "oi" ou "ninguém merece" (somente para garotas, claro). Até que um dia... Tcharam! Coloquei um blog e comecei a divulgar minhas poesias junto com alguns "textos perdidos". E o coração continua querendo amar, e não deixa de pensar que sou poeta.
Qualquer semelhança é mera coincidência.
Perdido por Isaac Marinho às 21:16 10 comentários
Marcadores: blog, coração, coração de poeta, poesia, poeta
Sonhei
Sonhei que te perdi
De agonia acordei
De tristeza até chorei
Mas você estava ali
Quando pude então te ver
Tive paz para dormir
E deitei-me a sorrir
segunda-feira, 15 de setembro de 2008
O nosso amor
O nosso amor é assim
Mal cabe dentro de mim
É intenso e forte
É vida e morte
É história sem fim
Obs.: São poucas palavras para muito sentimento, mas é sempre assim. E é bom que assim seja; ruim é quando ocorre o inverso.
Perdido por Isaac Marinho às 23:12 2 comentários
quarta-feira, 10 de setembro de 2008
Por onde você for
Por onde você for
Que o teu sorriso lindo te acompanhe
Que muitos mais amigos você ganhe
Que nunca te abandone o amor
Por onde você for
Que cada amanhecer seja melhor
E a vida não te deixe ficar só
Que tenhas dos abraços o calor
Por onde você for
Não deixe de lembrar um só instante
Que você deve olhar sempre adiante
Deixando para trás o que passou
Por onde você for, leve este poema consigo.
Obs.: este poema foi composto originalmente como um recado do Orkut que enviei para alguém especial.
Conselho: quando você fizer algo por alguém que você acredita ser especial, não espere retorno, faça apenas por sentir que a pessoa é especial.
Perdido por Isaac Marinho às 18:27 7 comentários
Incolor (Sem motivo)
Meu velho violão desafinou
A vida para mim perdeu a cor
A dor é o que me resta de você
Mas eu ainda insisto em te querer
Não canto mais, parei de escrever
À noite não assisto mais tevê
É triste, mas não vivo com rancor
Não sei qual foi o bem que te faltou
Bem querer, não foi...
Incolor: Título sugerido por Aline Donato (o "Anjo-guria da Guarda" de sempre).
Perdido por Isaac Marinho às 02:10 3 comentários
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segunda-feira, 1 de setembro de 2008
A história da sua vida
A vida, como toda boa história, tem início, meio e fim. E assim como as melhores tramas, deixa aquele gostinho de "deveria ter uma continuação"; e pode ter. Mesmo quem já se foi permanece vivo: alguns se imortalizam por suas obras, outros são imortalizados em obras de terceiros, e os mais sortudos (às vezes menos ilustres) continuam vivos na memória de quem os amou. Enquanto vivemos aqui, deixamos marcas (de alegria ou de tristeza), impressões (verdadeiras ou falsas), exemplos (do que se deve fazer ou não), lições (de vida ou de morte), memórias (boas ou ruins), histórias (de sucesso ou de fracasso) que mais tarde serão lidas por alguém.
Agora mesmo você está escrevendo mais um "capítulo" da sua vida. Talvez você esteja numa "cena" de pouca importância (apenas mais uma navegada na Internet) ou, quem sabe, de "segunda importância" (buscando inspiração para dizer algo a alguém) ou ainda de "primeira importância" (estava prestes a cometer suicídio, mas resolveu deixar pra mais tarde) ou algo assim. Não importa em que cena esteja, todas terão uma seqüência e poderão chegar a um desfecho hilariante ou emocionante ou trágico; você é quem decide: a caneta está na sua mão (ou "seus dedos estão sobre o teclado").
Experimente escrever algo engraçado, que te faça rir sozinho, que te faça chorar de rir; ou escreva algo romântico, que te toque o coração, que te faça amar; ou escreva alguns conselhos sobre uma alimentação saudável, relacionamentos ou sucesso profissional; ou escreva o nascimento de uma nova vida, o retorno de quem estava ausente (sua volta ao lar), a vitória do seu time de coração, a cura do parente doente, sua benção sobre o casamento de um filho, a festa do seu aniversário de casamento, o pedido de perdão aos ofendidos, o abraço na pessoa amada.
Deixe uma bela história para a posteridade. E, quando estiver "escrevendo", lembre-se de caprichar na escrita, pois na vida não há "Delete", "Backspace", "Erroex" nem "borracha".
Perdido por Isaac Marinho às 19:44 3 comentários