Estava tão distraído que esqueci de mim mesmo e quase não acordei a tempo de ir trabalhar. Consegui passar a roupa e me vestir, preparar meu café e consumi-lo; sendo que entre essas duas coisas, lembrei de tomar um banho. Pensei nas pendências do dia, pensei no que poderia fazer depois do trabalho, pensei em você.
Não queria ser tão piegas, mas doeu um bocado pensar em você. Foi como ter a ressaca de tomar uma grade de cerveja tendo bebido apenas um gole; se bem que nós dois sabemos que eu não bebo, e essa comparação ficou fantasiosa demais. Mas é isto. Eu continuo exagerando, minhas "viagens na maionese" têm sido mais frequentes, e tem sido difícil não ter com quem discutir minha "filosofia de beira de estrada"; tenho produzido muito nesses dias, só me falta alguém com ouvidos hábeis como os seus, para ouvir e ser capaz de rir e compreender ou não, e debater ou desistir de fazê-lo sem sentir-se incomodado... enfim, alguém que me suporte.
Às vezes eu sinto aquela vontade de cantar, mas sei que você não estará lá para acompanhar, atrapalhar, criticar, fazer barulho ou rir de mim. Que falta que você me faz. Está tudo "legião urbana", porque você não está por perto... Eu sei que a gente ainda vai voltar a se ver; sei que essa ausência não vai durar a vida inteira, só que eu não consigo evitar toda essa "crise de necessidade de você".
Estou esperando, contando os dias, pra te ver de novo. Quero mais da alegria que você traz no sorriso, da energia que você transmite em cada gesto, do calor do seu abraço sincero, das frases inesperadas e das caras e bocas... Também quero muito te dizer todas aquelas ambiguidades constrangedoras, pra te ver corar, e quero te fazer saber que a sua amizade é algo de valor inestimável. No uso das minhas atribuições, e lançando mão de termos mais conhecidos (a velha "frase batida"), posso dizer que... VOCÊ É UMA GURIAZINHA MUITO LEGALZINHA! Ou melhor, LEGALZONA.
Abraços.
Nota: O conteúdo das linhas acima é destinado à leitura e apreciação de quaisquer entendores e/ou adeptos da filosofia de vida e das expressões isaackianas.
Observações: De fato o texto, se é que pode ser chamado assim, parece uma redação infantil, mas faz parte das minhas "habilidades conhecidas", pensar como um guri de calças curtas.
Não, eu não recebi nenhum espírito... e também não sou pedófilo!
A guria em questão é maior de 18 anos. =D