Estou bem,
Ao que tudo indica,
E a primeira impressão é a que fica.
Se é verdade, não sei;
Mas saber complica.
Como tão bem fiquei
Ninguém me explica,
Porém meu coração já deu a dica:
O amor me incita
A estar bem.
sábado, 25 de dezembro de 2010
Estou bem
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sábado, 18 de dezembro de 2010
Gato escaldado
Gato escaldado
Terá medo d'água
Fria, quente ou morna,
Seja como for.
Nem se dará conta
Se estiver gelada;
Só de ver a tina
Sentirá a dor.
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quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
Foi assim
Te abracei
E pensei maldades
Me afastei
E senti saudades
Te procurei
Com voracidade
Te encontrei
Na ociosidade
Não atalhei
Te amei de verdade.
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terça-feira, 16 de novembro de 2010
Confessio
Na porta desse templo,
Que é o teu peito,
Confesso meus pecados
E me deito.
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quarta-feira, 3 de novembro de 2010
Sinistro
Tanto faz, tanto fez...
Tudo está igual a ontem;
As figuras se repetem
E as cenas são as mesmas.
Lá se vai mais um mês
E não quero que me encontrem;
Os fantasmas se divertem,
Jogam cartas sobre a mesa.
Tudo vai, tudo vem...
Nossas sombras se escondem,
Nossas almas se derretem,
Mas a vela está acesa.
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quinta-feira, 7 de outubro de 2010
Cansado
Estou cansado de tudo
E de todos também.
Estou cansado de mim,
De existir, ser alguém.
Estou cansado da vida
E cansado do além,
De ouvir tanta mentira
Do mal e do bem;
Cansado de andar na linha,
Nos trilhos do trem;
Cansado de tanta briga
E da paz que não vem.
Estou cansado e pra mim
A vida tá nem aí,
Está cansada também.
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sexta-feira, 1 de outubro de 2010
Outubro
Outro bom recomeço,
Bem me faça este Outubro.
Isto é tudo o que peço:
Que não seja ligeiro,
A podar-me o tempo;
Que não seja tão lerdo,
A enfadar-me de tudo.
Mas que passe contente,
Que me seja clemente
Este corrente Outubro.
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segunda-feira, 27 de setembro de 2010
Sara
Eu namorei a tua sombra,
Queria estar sempre mais perto…
Mas nunca tive essa honra.
Te amei com amor encoberto.
Te desejava noite e dia
E te fazia rir talvez…
Ao te olhar, estremecia.
De bobo o amor me fez.
–
A ti, onde quer que estejas.
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domingo, 19 de setembro de 2010
Tudo é poesia
Poesia que ecoa na explosão da vida;
Poesia que chora na sua partida.
Poesia que abraça e que se faz presente;
Poesia que lembra quem está ausente.
Poesia que pulsa, se encolhe e se expande;
Poesia que encontro por onde quer que eu ande.
Poesia que louva, que ama e protesta;
Poesia que é luto, namoro e festa.
Poesia, tudo é poesia.
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terça-feira, 14 de setembro de 2010
Assobiando
Já não reclamo mais
Nem xingo mais ninguém,
Pois sei assobiar
E assobio bem.
Em cada assobio
Deixo escapar de mim
Aquilo que prefiro
Que tenha logo um fim.
domingo, 5 de setembro de 2010
Meu livro
Quem vai ler o meu livro
Se a capa não é tão bonita
E as páginas tão esquisitas
Guardam linhas de um conto maldito[?]
Quem vai se interessar
E tirá-lo daquela estante
Se quem o deixou lá muito antes
Desejou nunca tê-lo escrito[?]
Que valor se dará
Por um monte de velhas histórias
Que couberam na minha memória
E hoje jazem nas folhas do livro[?]
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sábado, 10 de julho de 2010
Tchau
Ela sorriu e perguntou
Se eu iria ficar bem.
Eu respondi: “Meu amor,
Quero saber também…
Só sei que, se você vai,
Eu vou ficar sozinho.
Mas se você quer assim,
Vou seguir meu caminho”.
E o carinho, no final,
Foi um abraço um beijo e… Tchau!
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segunda-feira, 14 de junho de 2010
Vida
A vida é o tempo todo
E é cada momento;
É aquilo que pensamos
E aquilo que fazemos;
É tudo o que lembramos,
Também o que esquecemos;
Em parte é o que buscamos
E em parte é o que nós temos.
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sábado, 5 de junho de 2010
Ponto de vista
A grama molhada disse
Que a chuva é boa
E a vida é bela.
Mas a estrada enlameada
Não quer concordar com ela.
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domingo, 23 de maio de 2010
Em tudo por tudo
Tudo o que eu preciso
É saber o que eu preciso
Pra saber onde encontrar
O que eu preciso saber.
Tudo o que eu faço
É pensar no que eu faço
Pra entender como farei
O que eu preciso fazer.
Tudo o que eu quero
É saber o que eu quero
Pra escolher como alcançar
O que eu preciso querer.
—
Nota: Experimente ler do último verso até o primeiro.
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quinta-feira, 20 de maio de 2010
Não soube mentir
Eu não sei contar mentiras. Um dia eu quebrei um vaso e disse à dona: “Um amigo seu quebrou seu vaso…”. Como só eu e ela estávamos em casa, ela disse: “Foi você!”. E eu: “Pois é, mas não esqueça de que eu sou seu amigo…”. Rimos muito da minha cara de “sei que não vai colar…”. Daí ela saiu da sala por um instante e quando voltou trouxe uma bisnaga de cola, e colamos o vaso.
O tempo passou, mas eu não aprendi a contar mentiras. Um dia ela estava triste, parecia uma desvalida, e resolvemos sair pra passear. Conversávamos baixinho, na maior parte eu apenas escutava, e ela desmanchou-se em lágrimas enquanto lamentava sua infelicidade no amor. De repente ela gritou: “Ninguém me ama, ninguém me quer!”. E eu, arrancando algumas flores que pendiam do muro de uma casa, gritei para ela: “Um dos teus amigos te ama, te quer, e ele mandou entregar estas flores!”. Ela as recebeu sorrindo, e enquanto se desfazia das lágrimas que ainda lhe sobraram, disse: “Mas só pode ser você!”. E eu, com minha cara de “pelo menos uma vez na vida eu consegui fazer isto!”, confirmei tudo, e começamos a namorar.
Mas contar mentiras não era o meu forte... e um dia ela me pegou abraçando uma outra garota, que eu acabara de conhecer e de quem logo me afeiçoara. Ela não aceitou explicações naquela hora, apenas tocou no meu ombro e, quando me virei para ver, tomei um belo tapa. Logo em seguida ela correu feito uma louca, nem se preocupou com trânsito nem nada, me forçando a ir em seu encalço. Estávamos oficialmente "brigados".
Quando ela me deu alguma oportunidade de conversar, eu (ainda sem saber contar mentiras) disse a ela que a garota do abraço era minha irmã por parte de pai (ele, sim, sabia mentir…), e que havíamos nos conhecido naquele dia. Ela não acreditou, disse que eu estava mentido, mas eu não estava. E continuamos de mal.
Minha meia-irmã me pediu desculpas, eu disse que não havia do que se desculpar. Ela até quis falar com o então quase “ex-primeiro-único-e-grande-amor” da minha vida, mas eu pedi que ela não o fizesse. Se a minha quase ex-garota não acreditava em mim, tampouco acreditaria na minha suposta amante. E prosseguimos afastados, porém não definitivamente separados.
A situação era complicada, ela esperava um pedido de desculpas por algo que eu não havia cometido. Ela queria que eu dissesse: “Eu te traí, meu amor. Perdoe a minha fraqueza…”. Mas, como eu já disse, eu nunca soube mentir. Enfim, perdi o “primeiro-único-e-grande-amor” da minha vida.
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terça-feira, 18 de maio de 2010
Camisa de força
Não sei onde deixei a camisa,
Mas não sinto um pingo de frio.
Na verdade eu sinto mais brio,
Posso até me banhar em um rio
Ou morrer de abraçar uma brisa.
Não sei onde deixei a camisa,
Mas não estou tão desprotegido.
Eu me sinto mais forte, mais vivo.
Se é assim, da camisa me privo,
Quero mais é viver minha vida.
Não sei onde deixei a camisa
E nem quero saber dela agora.
Se alguém a trouxer, jogo fora.
Quem daquela camisa precisa?
Não sei onde deixei a camisa
E não faço questão de saber,
Pois sem ela consigo viver;
Nunca mais usarei tal camisa.
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segunda-feira, 17 de maio de 2010
Errei
Nada no coração
Uma saudade
No mar da solidão
Que me invade.
Tudo é escuridão
E a dor me parte.
Queria ter razão…
E agora é tarde.
Faltou compreensão
Da minha parte;
Deixei o amor no chão,
Eu fui covarde.
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sexta-feira, 14 de maio de 2010
Hoje é diferente
Hoje é um dia diferente...
Acordei como de costume, fiz as mesmas coisas de sempre, estou com a mesma cara de doente, mas hoje é um outro dia.
Não sei se é por causa do sol que brilha mais forte e já raia queimando tudo, como tem sido nos últimos meses; talvez seja por que continuo só e ainda tenho medo de que aquela garota goste de mim pra valer.
Será que não é por causa da minha calva que só aumenta? Ou não será por que tenho ficado triste sem motivo aparente?
Hoje é um dia que trouxe consigo as mesmas coisas de sempre, mas hoje não é ontem nem amanhã.
Hoje é um dia especial, talvez... hoje é um dia tão igual que se torna um dia diferente.
—
Nota: esse "hoje" foi 09 de março de 2010.
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domingo, 2 de maio de 2010
Não te desejo mais
Não te desejo mais!
Talvez nem queiras ouvir,
Mas necessito dizer,
Pois necessário se faz.
Por tudo aquilo que somos,
Por tudo aquilo que temos,
Só deixe-me esclarecer.
Não te desejo mais...
Nem te desejo menos.
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quarta-feira, 21 de abril de 2010
Caótico
Os livros que leio me deixam pensando
Se a vida é realidade ou sonho;
Se sonho e não realizo o que penso
E sigo fazendo do sonho um tormento,
Se penso e não realizo o que sonho
E levo a vida vagando, tristonho.
—
Nota: O título foi sugestão da minha querida Queijo com Goiabada.
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quarta-feira, 14 de abril de 2010
Palhaço
Queria era chorar as minhas mágoas,
Mas isso arruinaria a maquiagem.
Não posso perder tempo com bobagem,
A vida é curta e é fim de temporada.
Há muita gente nas arquibancadas,
E eu nem faço isso por dinheiro.
É minha vez, eu tomo o picadeiro;
Só quero receber muitas risadas.
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sábado, 10 de abril de 2010
Dia ruim
Hoje eu não acordei bem
O jornal ficou na banca
O cachorro deixou de passear
O café da manhã não foi farto
A cama ficou por arrumar
Minha barba foi poupada
A roupa ficou amassada
Os vizinhos não ouviram “bom dia! ”
E tampouco ouvirão “até outro dia! ”
O lixo não foi pra calçada
A grama não foi aparada
Há roupa suja pra lavar
E eu mal posso sair do quarto
Sei que ninguém virá me visitar
E pra completar a conta
Hoje eu não dormirei bem.
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quinta-feira, 25 de março de 2010
Por você
Foi por você que eu deixei
A praia de domingo e viajei;
Foi por você que eu esqueci
A praça e os amigos, e fugi.
Foi por você que eu mudei,
Larguei tudo na vida e sonhei;
Foi por você que eu morri
No dia em que eu caí em mim.
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quarta-feira, 17 de março de 2010
Arremedo de vida
Meu arremedo de vida
É um sopro sofrido
É um gole amargo
É um garrote perdido
É um terreno arrendado
É enxada e foice
É galope e coice
É trabalho e brinquedo
É chegada e partida
É uma guerra perdida
É coragem e medo.
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terça-feira, 9 de março de 2010
Brigas
Das tuas intrigas
Às nossas brigas
Bastava um passo
E um desabraço
Abria feridas.
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sábado, 20 de fevereiro de 2010
BorriFadas
Gotas d'água borrifadas
Numa planta do jardim
Guardam histórias encantadas
Que elas contam só pra mim;
Dizem que o mundo inteiro
Pode ser tão passageiro
Como um ramo de azevim.
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segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010
Do dilema
Entre o “por que?” e o “por que não?”
Perde-se o medo ou a razão
E o que define o que se ganha
É o resultado da barganha
Entre o “por que?” e o “por que não?”
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quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010
Saudades
Talvez eu me mate...
Talvez eu te mate...
Talvez eu nos mate...
... de saudades.
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terça-feira, 2 de fevereiro de 2010
Pensandecido
Pelas frestas da janela vejo a rua,
Observo a velha praça, seminua,
Que se cobre apenas de alguns mendigos;
Nem parece a mesma praça dos domingos.
A cidade está dormindo, ao que parece,
E o vento passa uivando uma prece.
Talvez peça pela gente que se deita
Nesses bancos — nessas “camas” tão estreitas —
Que usa folhas de jornal qual cobertor,
Como o pobre que um garoto incendiou.
Não sei como pode se viver assim...
Tenho um quarto acolchoado só pra mim;
E por que eles precisam não ter teto?
Por que dormem nesses bancos de concreto?
Mesmo um homem como eu, lélé da cuca,
Sabe que eles não merecem essas ruas;
E as crianças, que hoje brincam de usar droga,
Deveriam estar todas na escola.
Mas essas ideias são de um maluco,
Coisas que eu vejo, ouço e enculco.
Talvez nem mereçam sua atenção;
Importante é uma tal de “eleição”.
Sua vida não tem nada a ver com isso,
Mas e se você acordasse mendigo?
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segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010
Não vou chorar
Não vou chorar a tua ausência
Nem vou fingir que posso rir,
Nem cometer a indecência
De te pedir pra vir aqui.
Não vou berrar em desespero
Nem prantear quem não morreu,
Nem mais me dar ao devaneio
De recordar quem me esqueceu.
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domingo, 24 de janeiro de 2010
Meu amigo Eu
Quando eu era pequeno, eu tinha um amigo imaginário. Ele “encarnava” nos meus bonecos e brincava comigo. Conversávamos muito, principalmente quando eu brigava com meus irmãos, e ele sempre me aconselhava, inclusive me mandava fazer as pazes com aquele irmão que tinha me chamado de “baixinho buchudo” por eu ter me recusado a ir jogar uma partida de futebol (nunca fui fã de futebol).
Puxa! Aquele meu amigo imaginário era demais. Ele era corajoso, enfrentava qualquer desafio; foi ele quem me incentivou a enfrentar meu medo de altura, e era ele quem me ajudava a perambular pela casa no escuro. O cara sabia tudo, me ensinava coisa úteis, me contava piadas e histórias pra eu dormir. Às vezes ele era meu pai e, sempre que eu pisava na bola, me dava uma lição de moral ou um conselho útil (algo como: “fuja para as colinas!”). Éramos os melhores amigos, mas, como nem tudo na vida é “paz e amor, bicho!”, também brigávamos de vez em quando.
Daí eu fui crescendo e as coisas foram mudando. Meu amigo continuou conversando comigo, mas eu comecei a notar algumas coisas estranhas. Primeiro foi a voz dele; era exatamente igual à minha, inclusive sofreu as mesmas mudanças na adolescência. Depois notei que ele se parecia muito comigo, tanto no comportamento como nos “atributos físicos” (eu sempre quis dizer isto!), ou seja, ele era meio louco e feio que nem eu; só que ele costumava refletir, filosofar, e repassava o produto dessas reflexões para mim.
Um dia eu fiz algo, ele discordou, e nós brigamos feio . Ele até disse que me mataria, “se pudesse”, e depois disso fomos cada um para o seu lado. Mas ele deu meia volta e me disse: “Ei! Eu não posso ir embora”. Perguntei o motivo, ele disse: “Porque eu te amo! Vamos esquecer essa briga e seguir em frente”. Eu questionei que coisa era aquela de “eu te amo!” (algo meio... estranho demais). Daí ele me disse: “É simples. Eu te amo, porque eu sou você”.
Depois disso continuamos amigos, e agora eu tenho muito mais confiança nele. Ele é a minha consciência a refletir sobre os meus atos, e o amor próprio a me fazer sentir que sou importante (pelo menos para nós...). Foi assim que eu entendi que o meu amigo imaginário de sempre sou eu mesmo, ou melhor, é uma parte de mim.
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sexta-feira, 22 de janeiro de 2010
Boêmio, sem-teto
Posto porta a fora,
Vou à forra,
Vou farrar.
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segunda-feira, 11 de janeiro de 2010
De mal de vez
Quero vomitar meus desabafos
Num balde raso,
Pra que escorram por todos os lados;
Quero mangas longas e listradas,
Para mais nada
Do que limpar a espuma dos meus lábios
Sujos com palavras sem sentido,
Com negros gritos,
Mentiras brancas e ódio desmedido;
Quero extravasar minha maldade,
Que a bondade
Não é levada em conta nesse livro.
Quero ser pior que um pesadelo,
Tecer o medo
E esconder todos os seus brinquedos;
Quero que você se sinta inútil,
Que sinta muito
Por ser tão dada a tudo o que é fútil.
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domingo, 3 de janeiro de 2010
Do amor que partiu
O amor que partiu
Não se foi por aí,
Não deixou de existir,
Não morreu nem fugiu.
O amor que se foi
Não me deixa mentir,
Ele só fez se ir
Pra bem dentro de mim.
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